segunda-feira, setembro 20, 2004

Tchau Grécia! Ciao Itália!

E' quando vou a caminho de um novo destino que me sinto melhor. A cançao do Antonio Variaçoes nao falha uma palavra. So so estou bem onde (ainda) nao estou. Sò quero ir onde (ainda)nao vou.

Essa foi uma das principais diferenças que encontrei entre as ferias normais (planeadas para um sitio, uma resort, algo "sò para descansar", e esta coisa de viajar sem destino. Ha demasiadas opçoes, e ainda bem que as ha todas, e muita indepoendencia, sem obrigaçao de ficar sempre no mesmo lugar, e a possibilidade de continuar a viajar. So a mochila pesa, mas isso faz parte do encanto.
Deixei Santorini acho que no dia 15, a julgar por este blog, e logo no ferry para Piraeus (o porto de Atenas) conheci dois australianos muito altamente , o Dan e o Matt, e jà tenho onde ficar se um dia quiser conhecer Newcastle, perto de Sydney Australia. Eles sairam na ilha de Ios e eu continuei viagem e conversa com uma italiana muito castiça chamada Bruna, que tambem ja viajou sozinha e que com quem tive uma conversa fabulosa sobre mulheres que vaijam sozinha. Deu para sentir que nao estava sozinha nesta aventura e que a catadupa de emocoes e pensamentos que me esmagam constantemente sao, afinal, normais. Ela desembarcou em Paros, e eu continuei viagem pelos meus sonhos, embalada pelo ferry, e bem deitadinha num cantinho da sala de estar do ferry, embrulhada no saco cama e escondida atras de umas quantas cadeiras.

Em Piraeus, descobri que so esperaria meia hora pelo comboio que me levaria a Patras, na peninsula de Penoponeso (acho que é assim). Foi o primeiro comboio da minha viagem, a pala do interrail ticket.

Numa estaçao onde so esperaria ver senhoras velhinhas vestidas de preto e jumentos castiços, entraram o Tom e o Heinrich, dois alemaes que embarcaram comigo no SUPERFAST FERRY entre Patras (Grécia) e Ancona (Italia) e seguiram comigo para Florença. A minha verdadeira viagem estava prestes a começar.

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